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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Mulher

Aos poucos as mulheres estão ganhando espaço em diversos setores no mundo - ora social ora econômico - apesar disso em muitas músicas a figura feminina é mantida como objeto sexual, sendo atribuído à elas nomes como "cachorrinha" em letras que demonstram falta de respeito e que ferem a moral feminina.
Pensando nisso, a deputada Luiza Maia estabeleceu um polêmico projeto de lei que propõe a proibição de recursos públicos para a contratação de bandas que depreciam a mulher; projeto que deverá ser votado em setembro. Se perguntarmos as mulheres se são a favor da proibição, a maioria ou todas, responderão que sim; só que temos que levar em consideração que o respeito e a valorização devem partir inicialmente de cada uma de nós. De que adianta ocorrer a mobilização contra essas letras se muitas mulheres "curtem" e até se colocam em posições de submissão?
Essas músicas fazem o maior sucesso, não só na Bahia onde o projeto teve início, fazem parte daquelas que as letras são esquecidas e o ritmo predomina. Claro que existem exceções, uma delas é a música "Ela é toda boa" do Grupo Psirico, que faz sucesso internacionalmente não só pelo ritmo, mas pela letra de exaltação e valoração da mulher. Se o ritmo é tão importante, por que não fazer como esse grupo? As letras que estimulam a violência contra a mulher devem ser esquecidas. Concordamos também que a imagem masculina não é tão afetada quanto a feminina.
Esse projeto de lei pode ser a iniciativa de uma "melhora" na cultura. Toda a mulher inicialmente deve entender o seu lugar na sociedade, primeiro precisamos nos valorizar e ter respeito com a nossa moral, ou seja, evitando posições "indecentes". Assim, depois podemos ter moral para exigir que falta de respeito como essas sejam evitadas. 

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